A casa da rua Caeté 247. Uma vida entre raízes e lembranças.
Na Vila Assunção, cada endereço conta um enredo, e cada casa é mais do que um abrigo: é o palco de uma vida inteira de experiências. Poucas moradas testemunharam tantas cenas de felicidade quanto a casa da Rua Caeté, 247. Ali, uma família construiu sua história, entre raízes profundas e memórias que atravessam décadas.
No início, era apenas um lar recém-descoberto em um bairro de atmosfera tranquila, quase bucólica. Os primeiros anos se misturavam ao frescor das manhãs, ao cheiro de terra molhada e às árvores frondosas da rua. A família logo percebeu que ali era possível viver uma infância plena, onde os dias eram marcados pela liberdade de brincar, correr e sonhar sem medo.
“Criamos nossos filhos aqui. Eles chegaram pequenos e cresceram brincando pelas ruas tranquilas da Vila, correndo livres com os amigos, jogando bola no Redondo, na pracinha do Zaffari ou na João Bergman. Aqui, nunca tivemos medo. Era um bairro de paz, onde as crianças podiam ser apenas crianças.”
O quintal logo se tornou cenário para novas descobertas. Foi nele que nasceram árvores plantadas com as próprias mãos, cada uma carregando o símbolo do cuidado e da esperança. Laranjeiras e jabuticabeiras floresceram, oferecendo sombra, frutas frescas e infinitos momentos de convívio ao redor de suas raízes.
Ao mesmo tempo, dentro de casa, cada detalhe era preenchido de significado: quadros nas paredes, marcas de crescimento dos filhos riscando os batentes das portas, móveis cuidadosamente arrumados para acolher visitas, amigos e a família que crescia a cada ano.
As manhãs começavam com o cheiro de pão fresco vindo da cozinha, e o som das risadas infantis logo tomava conta do quintal. Havia sempre um bolo saindo do forno, um café servido na varanda e uma janela aberta para a vizinhança, pronta para receber uma visita inesperada ou dividir as pequenas alegrias do cotidiano.
“Tivemos o privilégio de ver nossos filhos e netos correndo descalços no quintal, colhendo jabuticabas direto do pé, subindo nas árvores, brincando de pique-esconde entre as plantas e flores. A casa respirava alegria.”
Com o tempo, a rotina foi se enchendo de festas, encontros e celebrações. Os aniversários das crianças eram esperados por toda a vizinhança, e as datas especiais faziam a casa vibrar. O Natal, então, era um capítulo à parte: sala decorada, cheiro de comida boa no ar e aquele clima de felicidade compartilhada. O quintal, sempre repleto de risadas, flores e árvores carregadas de frutas, era o grande cenário das férias e dos fins de semana prolongados.
“A cada preguinho colocado nas paredes, colocamos também amor. A laranjeira está carregada, o limoeiro floresce, e a jabuticabeira amanhece cheia de frutinhas. Tudo aqui é lembrança.”
Os anos foram generosos. As festas de aniversário reuniam vizinhos e parentes, o Natal era celebrado com alegria no mesmo endereço, e a casa se enchia de risos, cheiros de comida boa, música e pequenas tradições.
As crianças cresceram, tornaram-se adultas e, pouco a pouco, começaram a seguir seus próprios caminhos. Ainda assim, a casa permanecia como o porto seguro, o lugar para onde todos retornavam — fosse para celebrar, para se aconchegar nas férias, ou simplesmente para recordar juntos os tempos de infância.
A Vila Assunção também mudou, acompanhando o ritmo da cidade. Novos comércios surgiram, o Banco do Brasil chegou, a orla se transformou em lugar de passeio, convivência e contemplação do pôr do sol. A cada transformação, a casa da Caeté, 247, assistia em silêncio, mantendo-se fiel ao espírito acolhedor que a marcou desde o princípio.
“Ver nossos filhos partindo para longe foi doloroso, mas sabíamos que, em cada volta, a casa os esperaria igual: com o cheiro das flores do jardim, o mesmo sofá aconchegante e uma mesa farta de carinho. Mesmo distantes, todos sentem que seu lar verdadeiro ainda está aqui.”
Com o passar dos anos, o lar tornou-se grande demais para apenas dois. Os degraus da escada pareciam mais altos, mas o coração permanecia leve, cheio de gratidão e memórias felizes.
A casa, agora repleta de silêncio e de lembranças, é um símbolo de tudo o que foi vivido e compartilhado ali: infância, juventude, amadurecimento, ciclos de renovação.
“A casa ficou grande demais para nós dois. A escada pesa, mas o coração é mais leve — porque está cheio de memórias felizes.”
O momento de se despedir nunca é simples. Mais do que deixar paredes e móveis, trata-se de confiar a outra família o espaço onde a felicidade floresceu de tantas maneiras. É a entrega de um pedaço da própria história para que novos sonhos possam ali nascer e prosperar.
A decisão de colocar a casa à venda foi tomada com serenidade, após longas conversas e olhares trocados em silêncio entre o casal. Sabem que carregam para sempre a essência da Vila Assunção, dos vizinhos amigos, das árvores que plantaram e das histórias que viveram. Ao abrir mão do lar, abrem espaço para que outra família viva com intensidade as alegrias do bairro.
“Mais que uma casa, deixamos aqui um legado de amor, respeito e alegria. Torcemos para que quem chegar continue essa história, plantando novas sementes de felicidade.”
Os proprietários da Caeté, 247, deixam o endereço com a serenidade de quem sabe que plantou boas sementes, conviveu com alegria e cultivou laços que nunca se rompem. Não se despedem da Vila Assunção, nem do sentimento de pertencimento — apenas encerram um ciclo, prontos para abrir espaço ao novo.
“Quem morar aqui será feliz. Porque deixamos somente coisas boas dentro e fora dessa casa.”
A casa está pronta para receber novos moradores, pronta para ser cenário de outras histórias, novas brincadeiras, festas, jantares em família, manhãs de sol e tardes de outono.
A Vila Assunção segue viva, preservando a atmosfera acolhedora que faz dela um lugar tão especial.
Neste espaço, o tempo se transforma em legado. E quem cruzar o portão da Caeté, 247, sentirá não só o cheiro das árvores ou o frescor do jardim, mas também a energia boa de décadas de felicidade — pronta para acolher mais uma família e ajudá-la a criar novas raízes.
A despedida, assim, torna-se doce. É o momento de agradecer, olhar para trás sem arrependimentos, e desejar que a felicidade continue florescendo naquele solo.
A história da casa da Caeté, 247, é um convite para que outros vivam com intensidade, respeito e amor o que a Vila Assunção tem de melhor: a arte de acolher e transformar qualquer casa em lar.
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Pier 36 Imóveis — Ligando passado, presente e futuro na Vila Assunção.