Memórias de nosso corretor André Azevedo.
No coração da zona sul de Porto Alegre, existe um bairro que não apenas faz parte do mapa da cidade, mas também do imaginário afetivo de quem tem o privilégio de morar ali. A Vila Assunção é um desses raros lugares onde a paisagem se mistura ao sentimento de pertencimento, onde cada esquina guarda histórias de famílias inteiras e o tempo adquire um ritmo próprio, mais sereno e profundo. Para muitos, é apenas um bairro bonito; para quem viveu sua infância ali, como nosso corretor André Azevedo, é a fonte de algumas das melhores lembranças da vida.
Foi em 1980 que a família de André decidiu seguir um movimento natural para muitos porto-alegrenses da época: trocar a efervescência do centro da cidade pela tranquilidade e qualidade de vida da Vila Assunção.
“Em 1980, minha família fez um movimento que, na época, era comum entre muitas famílias porto-alegrenses: saímos do centro da cidade, mais precisamente da Rua Fernando Machado, e fomos buscar uma nova vida na Vila Assunção. Esse bairro, naquela época ainda mais silencioso e rodeado de verde, nos acolheu como se já fosse parte da nossa história.”
A chegada à Vila Assunção foi como atravessar um portal para um universo onde a natureza, o silêncio e o convívio comunitário ditavam o tom do dia a dia. A cada passo, André descobria um cenário diferente: árvores antigas balançando ao vento, ruas pacatas, jardins floridos e uma sensação reconfortante de abrigo, impossível de ser sentida em qualquer outro canto da cidade. Ele não demorou a perceber que, ali, o tempo passava de outra forma: mais devagar, mais verdadeiro, permitindo que cada experiência se transformasse em uma memória viva.
Logo nos primeiros dias, a família sentiu que o bairro era diferente. Os vizinhos se cumprimentavam com um sorriso aberto e uma simpatia genuína. Havia um clima de confiança no ar, que se refletia nas crianças brincando livremente nas ruas, sem receio, e nas portas sempre entreabertas para receber amigos, parentes ou até desconhecidos. Era um convite diário para viver a vida com mais simplicidade e alegria.
“A Vila Assunção não é apenas um bairro. Ela é quase um refúgio. Um lugar onde a cidade grande dá lugar à sensação de interior — e tudo isso a apenas cinco minutos do coração de Porto Alegre. São ruas arborizadas, um silêncio que conversa com o canto dos pássaros, e uma brisa vinda do Guaíba que parece abraçar quem caminha por ali.”
Os dias de André eram preenchidos por pequenas grandes aventuras. As praças eram territórios livres para futebol e risadas, as calçadas serviam de palco para conversas entre vizinhos e, ao final da tarde, o bairro se transformava em uma enorme casa aberta onde todos se conheciam. As amizades feitas ali se tornaram, para ele, laços eternos. Viver na Vila Assunção, ele conta, era mergulhar em uma infância protegida e criativa, onde o mundo parecia feito sob medida para a felicidade das crianças e a tranquilidade dos pais.
“Foi ali que vivi minha infância. Um tempo de futebol nas praças, amizades verdadeiras, tardes despreocupadas e raízes que fincaram fundo na memória e no coração. A Vila Assunção moldou quem eu sou — e acredito que moldou também tantas outras famílias que ali viveram suas próprias histórias, cada uma com seus capítulos únicos, mas todas unidas por esse cenário encantador.”
Para André, o bairro é feito de casas que guardam segredos, portões que ouviram risos e lágrimas, jardins que testemunharam festas, reencontros e momentos de ternura. Ele percebe, em cada rua, um mosaico de memórias e afetos, formando uma espécie de grande família. Com o passar dos anos, esse sentimento só se reforçou. Mesmo depois de percorrer muitos outros lugares, ele afirma com convicção:
“Não conheci outro bairro como esse, e olha que tive o privilégio de andar por praticamente todo o Brasil. Mas nenhum lugar tem o charme, o aconchego e a autenticidade da Vila Assunção. Contar essa história não é apenas falar de uma mudança de endereço. É falar de pertencimento, de memória, de amor por um lugar que parece ter sido feito sob medida para a vida em comunidade.”
O tempo foi passando e André viu o bairro se transformar, recebendo novas famílias, se adaptando às mudanças de Porto Alegre, mas sem perder sua essência. O comércio local cresceu, a orla do Guaíba ganhou novos contornos, mas o espírito de comunidade e tranquilidade se manteve intocado. A cada reencontro com vizinhos de infância ou ao cruzar uma pracinha renovada, André percebe que o DNA da Vila segue o mesmo.
Hoje, como corretor da Pier 36 Imóveis, André sente-se responsável por apresentar essa experiência a outras famílias, tornando-se uma espécie de guardião das boas histórias do bairro. Ao receber clientes em uma casa da Vila Assunção, ele sabe que está mostrando mais do que arquitetura e localização: está abrindo as portas para um novo ciclo de memórias e raízes.
“Agora, quero ir além. Quero contar as histórias das casas, das famílias, dos encontros que fizeram da Vila Assunção o que ela é hoje. Cada portão tem uma história. Cada janela guarda lembranças.”
E mesmo com as inevitáveis transformações trazidas pelo tempo e pela cidade em movimento, André reconhece a força de um bairro que preserva sua essência e seu espírito acolhedor. Ele destaca como a Vila cresceu, mas sem perder seu DNA original:
“Vejo a Vila Assunção se transformando, acompanhando as mudanças da cidade, recebendo novos moradores, novas gerações. O comércio cresceu, a orla se renovou, surgiram novos espaços de convivência, mas a essência permanece intacta. As ruas continuam acolhedoras, os jardins floridos, o silêncio suave ao cair da tarde, as árvores antigas protegendo quem passa. Mudam as famílias, mas a Vila segue sendo esse espaço de convivência, de acolhimento, de tranquilidade.”
André se emociona ao falar sobre o quanto a Vila Assunção faz parte da sua história pessoal. Ele guarda na memória não apenas os grandes acontecimentos, mas também os pequenos detalhes: o cheiro de terra molhada depois da chuva, as festas juninas entre vizinhos, as caminhadas ao entardecer, as conversas demoradas nas esquinas. São lembranças que, para ele, simbolizam o verdadeiro sentido de lar.
“Vender uma casa aqui nunca é apenas um negócio. É um elo entre passado, presente e futuro. É dar continuidade a um ciclo de afeto, esperança e pertencimento.”
A Vila Assunção é, para André, uma eterna escola de sensibilidade, de valorização do tempo vivido e das relações autênticas. Ele encerra sua reflexão com a certeza de quem viveu — e ainda vive — o privilégio de pertencer a esse lugar único:
“A Vila Assunção me ensinou sobre tempo: que o tempo bom não é o que corre mais rápido, mas o que é vivido com verdade, com laços e raízes. Que as melhores lembranças são feitas de simplicidade, de tardes sem pressa, de risos compartilhados, de afetos sinceros. E que a felicidade, muitas vezes, mora onde menos se espera — numa esquina tranquila, numa árvore frondosa, numa vizinhança atenta.”
E, para quem busca algo assim, André deixa seu convite aberto:
“Se você procura um bairro para chamar de seu, para ver seus filhos crescerem livres, para criar laços verdadeiros, venha conhecer a Vila Assunção. Venha sentir o que é viver onde o tempo faz sentido, onde a comunidade é forte, onde as histórias se cruzam e se renovam a cada dia.”
Aqui, cada família é bem-vinda. Cada história tem lugar.
E cada sonho encontra abrigo.
Pier 36 Imóveis — Unindo histórias, preservando memórias, acolhendo sonhos na Vila Assunção.